domingo, 27 de setembro de 2009

O início desta história




Olá Galerinha!

Tudo começou em 2004, quando fui convidado para trabalhar como professor de musicalização infantil, numa escola na minha cidade, quando eu estava precisando, muito, reforçar os meus rendimentos. Que bom que apareceu esta oportunidade! Pensei... Mas o que vou fazer se só sei tocar instrumento de sopro? Coisa que peguei gosto aos nove anos de idade, quando me interessei pela fanfarra da escola, que aliás, foi uma paixão que brotou muito antes, talvez tivesse os meus quatro anos, quando ouvi pela primeira uma fanfarra. e corri para a esquina ver e ouvir aquilo que tomou conta do meu ser. Com o passar dos anos aprendi a tocar todos os instrumentos da família do trompete e flauta doce. Mas naquele momento eu tinha que tocar violão ou teclado, eram os instrumentos, que eu via mais adequados para a musicalização de crianças pequeninas, afinal, trabalharia com crianças desde o berçário. O teclado não poderia ser, pois tivera poucas aulas deste instrumento na faculdade. Talvez "desse pé" o violão, já que conseguia executar três acordes, mesmo com uma certa dificuldade. Outro problema seria o repertório que era nulo. Mas apesar do tudo contra, decidi encarar... Comprei um violão e fiz uma pesquisa na internet buscando canções infantis, que eu pudesse tocar com os meus míseros três acordes. Autodidata, aprendi uma dúzia de músicas e lá fui eu para o meu grande desafio. Além da restrição que eu tinha com as músicas infantis, que inconscientemente favoreciam e promoviam a violência ou aterrorizavam as crianças, no meu entendimento, como “Atirei o pau no gato” e “Boi da cara preta”, as professoras começaram a me solicitar músicas que tivessem uma ligação com os temas que os alunos estavam trabalhando em sala de aula ou com as festas da escola. Eu por outro lado rezava pra que esses pedidos fossem esquecidos. Não teve jeito... Já que estava com dificuldades para aprender músicas mais complexas, partir pelo caminho da composição, onde poderia construir algo, dentro daquela pobre realidade musical. Para minha surpresa as canções foram pintando. Uma mais bela que a outra. Tenho certeza que tive inspiração para compô-las devido a atmosfera daquela escola e o carinho das crianças comigo Tudo era muito bacana. As crianças, professoras e pais curtiam as minhas canções, então tive a idéia de produzir um CD, com a participação das crianças e que seria distribuído gratuitamente para as famílias, ao final do ano. Fomos para o estúdio e gravamos. Foi uma sucesso! A autoestima de todos ficou na lua. Dois anos depois gravamos outro, que também ficou muito legal. Infelizmente após três anos tive que abandonar o paraíso, porque eu não estava dando conta de outro compromisso, fonte maior dos meus rendimentos.
Hoje já são 60 músicas infantis e já sou um tanto feliz porque as minhas canções estão se espalhando pelo mundo atravéz da internet. Só no Youtube já são mais de 750 mil visualizações e volta e meia tem alguém pedindo CD ou tecendo elogios. Professores de vários lugares do país me pedem as letras, CDs e arquivos em MP3, para que possam ensiná-las pra seus alunos. A música “A vaca era louca” foi apresentada na Garagem do Faustão, mas de forma depreciativa. como algo louco de alguém mais louco ainda, não disseram que era uma música infantil. Não me importei... O telefone da minha casa, por uma semana não parava de tocar... Do outro lado da linha tinha sempre alguém falando... - Você nem pra me avisar! Ficou metido! Ficou famoso!
As crianças que participaram das gravações ficaram eufóricas. – A nossa música tocou no Faustão! Você viu Rogério?
Depois dos cinco minutos de fama.... Me empolguei e escrevi em parceria com a escritora Bebete Alvim, ela lá em BH e eu Cá, uma história sobe a tal vaca e que ficou bem legal e estamos tentando edita-la.
Acredito que esta história ainda vá muito longe.
Bjks!



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